sexta-feira, 28 de setembro de 2007

tem rádio?


eu adoro rádio.
quando eu era criança e meu pai comprava um carro novo eu perguntava: tem rádio?
hoje em dia eu já tenho meu carro. tem até mp3, mas eu escuto rádio.
finalmente me interessei por um produto da apple, o ipod touch (principalmente pela questão do wi-fi). fiquei bastante empolgado, mas, não tem rádio. será que eu consigo acessar alguma rádio on-line no ipod?

que mané podcast. vamos alugar um horário e fazer um programa de rádio!

ah, uma ótima rádio on-line: www.musicovery.com

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Estréias da Semana


O Ruim dos chamados "posts linguiça" é que um esconde o outro, de tão longo, então fiz este Mini Post de Apresentação. As estréias da semana são "Into the Wils"(OST), de Eddie Vedder, e o fantástico "Echoes, Silence, Patience and Grace", do Foo Fighters. Have Fun, deixem comments...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Into the Wild, Eddie Vedder



Muito mais difícil que fazer a crítica de qualquer banda que dispute minha vice preferência em algum determinado momento (Guns and roses, Stone Temple Pilots, Velvet Revolver, Army of Anyone, Oasis, etc), é fazer uma crítica de quem ocupa o podium do meu gosto musical. Sempre achei o Danilinho muito mais fã de pearl jam do que eu, ele conhece muito mais as letras, eu ouço mais as músicas, nem sei tocá-las, mas, após muitos Gigabytes de shows, piratas, fotos e vídeos , me sinto um pouco mais a vontade de falar sobre esta banda que sou fã há mais de 10 anos.

Sobre Eddie Vedder

Eddie Vedder é, sem dúvida, um dos compositores mais respeitados da atualidade. Bebendo no folk, no classic rock, no punk e no rock contemporâneo de qualidade, ele lidera o Pearl Jam com um estilo próprio que já entrou para a história do classic rock. E para quem acompanha a carreira dele de perto há tantos anos como eu, este disco solo demorou mesmo para sair. Não é novidade para os fãs do Pearl Jam que Eddie curte tocar músicas solo e compor sozinho, ele é a mente mais poderosa e criativa de sua banda (sem falsa modéstia e sem desmerecer belos riffs de Gossard e melodias de Jeff Ament, Mike Mcready é mais pra solos), grandes músicas do Pearl Jam vieram primeiramente de sua autoria, "Betterman" é só um exemplo delas.

Solo, Eddie gosta de estrear músicas que poderão ou não vir a se tornar canções do Pearl jam. Canções como "Gone", "I Am Mine" e "Can´t keep" são alguns exemplos. Mas é nas covers que Eddie revela uma outra faceta, algumas vezes mais pop, para acompanhar a velha e a nova geração representadas por nomes como Bruce Springsteen e Sleater Kinney, respectivamente, só para citar 2 exemplos bem representativos.

É fato também que o circulo de amizades do cantor inclui diversos nomes da música e do cinema, além de entidades políticas e beneficentes.

Eddie Vedder e o Folk

Quem é fã sabe que é no folk mesmo que Eddie Vedder parece arranjar uma das metades para se encontrar musicalmente, a outra seria, na minha opinão, após anos de observações, o bom e velho Classic Rock. Durante a carreira do Pearl Jam, as influências folk aparecem em diversos momentos, na lado B de “T e n”(1991), álbum de estréia da banda, “Footsteps”, em “...Small Town” e “Daughter”, do Versus (1993), em “Who You are”, “Off he Goes” , “Around The bend” e “In My Tree”, do introspectivo e fantástico álbum “No code”(1996), em uma das minhas preferidas da banda, “Low Light”, do álbum Yield(1998), na romântica “In Thin Air” , na curta “Soon Forget”e na lado B “Drifting”, da época de “Binaural”, álbum de 2000, em “Can´t keep”, “I Am Mine” e “Thumbing my way”, de “Riot Act”, de 2002, nas lados B “Dead man” e “Bee Girl”, e em “Parachutes”, do último álbum de inéditas da banda. O lado folk aparece muito mais vezes nas covers de John lennon, Bob Dylan, Neil Young e outros também, sempre ao vivo.

Into the Wild

“Into the wild”, trilha do filme dirigido por Sean Penn, baseado em um livro do mesmo nome, se não fosse uma trilha de filme, poderia ter sido lançado há 5 anos. Na ocasião, Eddie Vedder fez alguns shows solo tocando algumas músicas folk das quais saíram 3 para o álbum Riot Act. Outras como “Goodbye”, “Sattelite”, “Longing to belong”, “You´re True” e “Broken Heart” ficaram de fora. Coloco o nome das músicas propositalmente, baixem na internet, pois são grandes exemplos de boa música folk contemporânea. “Into the Wild” pode ser encarado como um bom exemplo que reúne bons momentos do que resultou da influência dos artistas que fazem parte da formação musical de Vedder e que ele gosta tanto de tocar ao vivo. Mesmo sendo um álbum curto (as faixas foram feitas sob medida para se encaixarem em momentos chave do filme), vale a pena gravá-lo para acompanhar bons momentos no Mp3 player ou no CD Player do carro. É um álbum para colocar no som do carro e deixar rolando observando a estrada passar, sozinho no carro.

O álbum faixa a faixa

O Eddie Vedder pop, que toca covers de Ramones (diversas) e Sleater Kinney ("I wanna be your Boyfriend") em tags de músicas como "Daughter" aparece descompromissado em "Setting Forth", faixa que abre o álbum. Com apenas 1:37 de duração, ela abre espaço para a segunda, também curta, “No Ceiling”, que faz lembrar algumas faixas lado B mais sombrias da época do álbum Binaural, como “Education”.

A terceira faixa, “Far Behind”, é bem ritimada, e lembra momentos felizes de boas músicas do pearl jam, mas que não viraram single, como “Down”, lado B do álbum Riot Act. “Rise” parece até ter sido composta em 2002, quando Eddie tocava as músicas que citei acima sem nenhuma percurssão, faixas que entraram e algumas que não entraram para o “Riot Act”. A música é tocada com um gostoso som de um instrumento, que pode ser uma viola ou um bandolim, não sei ao certo, mas é extremamente sutil. “Long Nights”, na seqüência, parece até ter saído desta mesma época, mas carrega um tom um pouco mais sombrio. Para ouvir na calada da noite, no mato, olhando para lua.

“Tuolumne” é simplesmente linda. Totalmente no violão, sem qualquer vocal, parece uma das faixas acústicas compostas por Nancy Wilson para os filmes de seu marido, Cameron Crowe. Veja os filme “Elizabethtown”, “jerry Maguire”, “Almost Famous” ou Vanilla Sky”, onde ela faz parte da trilha sonora. (Em tempo: Cameron Crowe dirigiu "Singles", filme o qual Vedder e sua banda fazem participação, dirigiu também o documentário de gravação do Yield, "Single Video theory", e sua esposa, nancy Wilson, já fez participações especiais algumas vezes com sua irmã Ann Wilson em shows do Pearl jam nos últimos anos).

“Hard Sun” não teve a letra composta por Vedder, a autoria é de um músico de Seattle. Musicada pelo vocalista do Pearl jam, é forte como “I am Mine”, do álbum “Riot Act”, e conta com backing vocals da vocalista do Sleater Kinney, Corin Tucker. A música, a mais longa do disco, ficou realmente boa e na medida certa. O clipe, com cenas do filme, pode ser conferido abaixo:




“Society” é mais uma música voz e violão, e parece até uma das belas covers sessentistas que Vedder gosta de tocar nos shows. Para ouvir na janela do carro ou de um ônibus, olhando para a estrada. “The Wolf” é fora do usual, e remete a experiências como “Arc”, faixa que fecha o álbum Riot Act.

“End of the Road” é gostosa de ouvir, possui um acorde que faz lembrar músicas mais doces do Pearl jam, não lembra diretamente o som da banda de Vedder, mas é bem gostosa de ouvir.

“Guaranteed” faz lembrar também o violão de Nancy Wilson, e é minha preferida no álbum, uma canção com letra e melodia leves. Após o tradicional momento de silêncio, ela volta apenas com sussurros no vocal, igualmente linda.

Para quem compra o álbum pelo ITunes, há ainda algumas faixas bônus: uma versão ao vivo de uma das covers folk preferidas por mim, uma versão alterada da canção “Here´s to the State of Mississipi”. Na seqüência, uma versão ao vivo e uma de estúdio de um recém lançamento de Vedder, a canção “No More War”, música de protesto que faz trilha sonora para o documentário anti guerra “Body of War”. As extras fecham com a “Nilsonwilsoniana” sem vocais “Photographs”. A versão "Ituniana" do álbum vem também com um encarte em PDF, para ser baixado junto com as músicas.

Curiosidades:

O álbum teve todos os instrumentos gravados por Eddie Vedder, inclusive a bateria em “Hard Sun”, que às vezes lembra a bateria simples de Jack Irons, amigo de Vedder e baterista nos álbuns “Merkinball”, “No Code” e “Yield”.

O encarte tem a autoria de Jerome Turner, pseudônimo de Vedder também usado nos álbuns 'No Code', 'Yield', 'Live on Two Legs' e 'Binaural'. O homem entende de direção de arte!
O álbum foi produzido por Adam Kasper, responsável por "Riot Act" (2002) e "Pearl jam" (2006), e foi gravado no Studio X em Seattle, lugar onde o Pearl jam gravou vários de seus discos.

Links

Álbum: http://the--undertow.blogspot.com/search/label/Eddie%20Vedder

Faixas Bônus: http://pearljamevolution.blogspot.com/2007/09/pos486.html

Encarte: http://pearljamevolution.blogspot.com/2007/09/post-489.html
Pré Shows do Riot Act, com as faixas que citei (procurar pelo ano de 2002): http://pearljamevolution2.blogspot.com/search/label/Audios
Greatest Hits e Discografia da banda:
Aos sites Pearl Jam Evolution – http://www.pearljamevolution.blogspot.com/ (o melhor sobre Pearl Jam no Brasil, e entre os melhores do mundo) , outro execelente, o Blog Spread The jam (http://tatabhapearljam.blogspot.com/) e o excelente undertow http://the--undertow.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

há vida após a MTV

Se você não entende mais a programação da MTV, não conhece nenhum VJ, tem a impressão de estar assistindo conversas de adolescentes no MSN e percebeu que nem mais clips são exibidos, felizmente há uma saída: VH1.

VH1 é mais um canal da Viacom (também controladora da MTV) que desde 2005 tem sua versão brasileira. Com um perfil mais adulto, o canal nos presenteia com horas de clássicos, documentários musicais, discografias, filmes (a sessão é chamada de Movies That Rock) e muita cultura pop.

O melhor de tudo são as vinhetas, vejam essa:



Outras ótimas em http://www.youtube.com/watch?v=EQ_oTkMdzfE
Valem os trechos de Changes e You Shook Me All Night Long.

Um dos poucos canais pagos que valem à pena serem “pagos”. Se o Wagnão ainda não é viciado, ficará em breve.
http://vh1brasil.uol.com.br/

Abraços cheios de poeira!

sábado, 8 de setembro de 2007

Literatura POP

Cá estou eu, trancafiado, fazendo mais um trabalho da pós, mas bem feliz mesmo. Feliz porque hoje reli uma das pérolas da literatura POP nacional, e é necessário ressaltar o "nacional" porque literatura POP surgiu nos States e na Inglaterra, aqui é o país do carnaval e do futebol.

Este post é muito meu, mas como não tenho um blog só meu ainda, vai aqui mesmo. O trabalho é sobre um livro da escolha de cada aluno, e , apesar de ter vários livros pela metade em casa (vários é exagero, alguns), decidi comprar esse, que li anos atrás, emprestado da ex do meu irmão. E, apesar de sentir uma imensa identificação com o personagem base do livro, e me lembrar o quanto sou diferente dos participantes deste blog com exceção da amizade, do blog e da paixão por música, fico feliz em postá-lo aqui, pois este livro me marcou muito.

O protagonista fala sobre sua vida corrida do dia dia, errante, entre paixões e desilusões, permeada por muita música rock de qualidade, dos 60 aos noventa, as vezes até antes, ele chega atá a citar Motown! De Beatles a Nirvana, senti uma grande identificação.

Fico por aqui pessoal, não sem antes dar as credenciais e referências do livro: "Clube dos Corações Solitários", de André Takeda, é pra quem gosta ou ouviu falar e sentiu simpatia por Nick Horby, autor de "Alta Fidelidade".

E pra quem não se identifica e quiser criticar, eu, o autor, o livro ou o personagem, fiquem a vontade. Eu gosto desse livro pra caramba!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Revista Bizz - O fim com os (loser)manos...



O Blog música social (que eu acompanho de vez em quando) publicou uma matéria interessante sobre o (triste) fim da Bizz. Culpa dos leitores (inclusive eu, que não suportava a atenção dada a bandinhas meia tijela como Franz ferdinand, Killers e Kaiser Chiefs, verdadeiros patiches dos anos 00)
http://musicasocial.blogspot.com/2007/09/revista-bizz-fim-de-jogo.html

Have fun, kids!