terça-feira, 13 de novembro de 2007

Hello, hello, Nirvana..how long!!?

Numa dessas usuais pesquisas para o trabalho, em busca de coisas interessantes na web, achei um site muito bacana que tem a proposta de mostrar a trajetória do Nirvana durante a vida da banda, até o suicídio de Kurt Cobain em 1994.

É simplesmente fantástico escutar alguns áudios e ver algumas raras apresentações do ano de 1987 e 1988. O site é um mashup que mistura o Google Maps com o Youtube e o que eu achei dubaralho é que é uma forma bem legal de de reunir o conteúdo da banda, e que se pensarmos há alguns anos atrás, seria altamente inacessível para quase todo mundo.







http://www.aworldofnirvana.com/

Tá lá também a passagem pelo Brasil em 1993 no Hollywood Rock! :D

Ouvindo - Grand Funk Railroad - Footstompin´ Music.

hasta!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A Central Escrotinizadora e a Garagem de Joe


The Central Scrutinizer era um órgão censor e opressor que cuidava de controlar toda e qualquer forma de expressão que ameaçasse a ordem e os bons costumes puritanos da humanidade. A música, considerada a forma mais contraventora pelo regime do tal ”Big Brother”, acaba por ser proibida e quem a fazia sofria punição e censura. Não precisa nem falar que os critérios, eram, digamos assim meio "escrotos" hãm...

Entre outras coisas, essa é a linha mestra que segue a ópera-rock Joe´s Garagem, a obra-prima (
uma das várias que conseguiu fazer) de Frank Zappa, concebida em 1979 (o ano em que I was born). Éééé amiguinhos, antes de ópera-rock virar marca de roupa, esse termo já teve um significado mais digno na prática.

Joe é o anti-herói dessa epopéia e suas desventuras são contadas através de 3 atos (3 vinis triplos) musicais. O que Zappa queria na verdade era esculachar com toda a hipocrisia existente no mundo real: não faltaram críticas e referências para indústria fonográfica (ele costumava dizer que até 1975 músicos faziam música por música, depois apenas por business), para a crítica especializada da época (que o acusava de ser pornográfico em suas letras), para a igreja católica, feministas e revolucionárias sexuais, experiências pessoais e o escambau.

Em “Watermelon In Easter Hay “, Zappa se inspira no episódio em que esteve preso por ser acusado indevidamente de produzir pornografia ilegal (armaram para ele e pegaram ele e uma amiga, pulando em uma cama de hotel, fingindo sons eróticos para gravar em uma fita...uhauahuah). Na música ele transpõe todo o seu sentimento de frustação para o personagem que está preso e que não pode então tocar sua guitarra. Sua única maneira de continuar “tocando” é imaginando o solo perfeito que é a própria música instumental. Esse é um dos momentos mais belos do disco.

Na verdade, toda a obra de Zappa tem esse aspecto contestador da hipocrisia humana, e desde o seu primeiro disco Freak Out de 1966 ele já toca neste tema e sempre muito, mas muito humor. Freak Out, para adicionar aqui é considerado o primeiro disco conceitual e também o primeiro disco duplo da história do roque´n roll, mas isso é assunto para depois...
Para ser sincero, esse não é o meu disco preferido e nem primeiro que ouvi dele, mas aprendi a admirá-lo depois de ouvir, conhecer o contexto e ir entendendo as letras, e aí, chego no ponto em que queria chegar: a letra de Joe´s Garage.

Ao mesmo tempo que sua criatividade passa por todo o conceito acima e a produção musical é perfeita, complexa e gigantesca (são T-R-Ê-S discos), ele faz uma coisa que achei maravilhosa.

Chapei quando ouvi o primeiro verso da música:

“It wasn't very large
There was just enough room to cram the drums
In the corner over by the Dodge
It was a fifty-four
With a mashed up door
And a cheesy little amp
With a sign on the front said "Fender Champ"
And a second hand guitar
It was a Stratocaster with a whammy bar…”


Zappa simplesmete faz uma homenagem (para mim perfeita) à todo e qualquer ser humano que sequer uma vez na vida reuniu seus amigos para fazer um som! A garagem é a figuração do templo da música, o ponto de partida, onde sonhos e melodias nascem e...incomodam muitos vizinhos também!!! rs

Eu juro que quando ouvi pela primeira vez, entendi que esse pop-rock zappiano cabia perfeitamente nessa idéia. Foi isso que me veio à cabeça naquele momento. O som é alto astral, mistura elementos rítimicos variados e a letra é matadora.

Sobre o disco galera, tem muito mais coisa para falar, escrever e ouvir. São muitos detalhes e coisas interessantes que permeiam a história da obra, mas não quero me prolongar. Quem conferir, vai ver que é ele quem faz a voz da “Central”, meio robotizada e tem diversos personagens que interagem com ele. Entre outras curiosidades, saibam que a idéia inicial era fazer um musical na broadway, mas ele não conseguiu por falta de patrocínio e a famosa frase “Music is the Best” vem desse disco, da música “Packard Goose”.

Vale a pena ouvir o som, conferir a letra e todo o disco...!!

Para fazer o download:
http://www.4shared.com/file/26803145/9b2dc60d/2_1__-_joes_garage.html

Obs – o fato que me motivou a escrever esse tema, foi que na semana passada fui abordado “delicadamente” por uma variação da The Central Scrutinizer, chamada de “The Drudis Moderation Cabra-da-Peste Rulez“, uma que controla determinados blogs por aí. Como também gosto de uma boa música, como nosso amigo Joe, resolvi dar um talento e cá estou.... hugs!

sábado, 13 de outubro de 2007

Não há mais nada a perder!

Quando penso na expressão "não há nada a perder", imagino que ela pode assumir diversos significados, desde alguém obcecado que perdeu tudo, e pode fazer qualquer coisa para conseguir seus objetivos, como alguém que retirou um grande peso da vida, e está livre para curtir o que a vida tem de melhor, livre de qualquer encheção de paciência. Felizmente, é algo mais parecido com o segundo exemplo que permeia o terceiro (e excelente) álbum do Foo Fighters.

"There´s nothing left to lose", de 1999, está na lista dos 10 (e possivelmente dos 5) álbuns mais gostosos que já ouvi , juntamente com "Yield" do Pearl jam, de 1998. É um álbum melódico, pra cima e viciante, mais um dos que eu ouvi por mais de três meses consecutivos, praticamente todos os dias, e que colocou o FF como uma das bandas que eu tomei gosto em acompanhar e virei praticamente fã (pelo menos até a vinda de "one By One"...), junto com Pearl Jam, Soundgarden, Bush, Oasis, Blur, Smashing Pumpkins, Stone Temple Pilots e outras bandas/artistas bem selecionados. Definido na época como power-pop com rock, este álbum foi subestimado por alguns dos melhores veículos de música, como a Revista Rolling Stone americana, que classificou melhor o posterior "One by One". (Seria porque o quarto álbum do FF tirou uma lasca da modinha de bandas low profile capitaneadas pelos Strokes, e arrastada por algumas outras bandinhas fracas "indie" até hoje?)

Produzido por Adam Kasper (Pearl jam´s Riot Act ; Eddie vedder´s " Into the Wild"), "..Nothing Left..." foi gravado em sua maior parte no estúdio de Grohl na Virgínia, na primavera e no verão de 1999, e este clima de verão permeia todo o álbum, um clima de bom humor da banda que teria passado diretamente para a composição das músicas, que fez este álbum, curto mas na medida certa, ficar tão bom mesmo. Lançado no mundo no final de 1999, verão no Brasil, foi a trilha sonora do meu verão 1999/2000. De uma certa maneira, suas músicas são tão marcantes que você acaba se perguntando "como ninguém teve esta idéia antes?" . Este é um dos méritos do bom álbum setentista dos FF, mas lançado cerca de 20 anos depois da consagração deste estilo de rock.

Tal qual seu correspondente da banda de Eddie Vedder, "...Nothing left to Lose" é um álbum sucinto, perfeito, de algumas canções pop rock deliciosamente bem compostas, precedidas de um "tira-gosto" que abre o álbum.

O álbum faixa a faixa

A expressão "tira gosto" é proposital, e remete ao copinho de água com gás que bebemos antes de saborarmos um delicioso café espresso. E este efeito funciona mesmo: após ouvir por meses seguidos, tal qual um doce gostoso que nos habituamos a comer todos os dias quando nos viciamos, e depois nunca mais queremos passar perto dele, guardei este álbum no armário e nunca mais o ouvi. Anos depois, senti saudades deste álbum, após ouvir algumas músicas do novo álbum do FF claramente inspiradas nesta fase, como "Long Road To Ruin" e "Cheer Up Boys, Your Makeup Is Running", assim, voltei a ouvi-lo com regularidade. Seis anos depois, "...Nothing left to lose" continua muito bom mesmo.

Assim como o correspondente do Pearl jam, que abre com a pesada "Brain of JFK", este álbum abre com a pesada e ácida "Stacked Actors", mais uma das músicas que Dave Grohl compôs em ódio à viúva de Kurt Cobain. Ela possui um refrão que remete às últimas canções do Nirvana: pesada, bem trabalhada e com bons riffs. Combina clima calmo com explosões, mas de uma maneira mais refinada que o anterior "The Color & the Shape". Aliás, este refinamento é o que permeia (e fica bem mais explícito) em todas as faixas posteriores à esta.

Se "Stacked Actors" é o copinho de água com gás, é em "Breakout" que o álbum começa mesmo. Todas as características marcantes do álbum já aparecem aqui: refrões e estrofes melódicas, riffs de guitarra bem sacados e sujos na medida certa, alternância "no ponto" entre o vocais calmos e gritados de Dave Grohl, e a bateria de Taylor Hawkins, melhor do que nunca. A partir deste álbum, o que soa é que Taylor de fato deixou de ser o baterista da Alanis Morisette e asssumiu as baquetas de vez do FF. O já citado bom humor da banda não ficou restrito apenas às músicas, e produziu clipes engraçados, característica já consagrada do FF, como o clipe abaixo de "Breakout".






"Learn to Fly" foi a trilha sonora de um verão muito bacana para mim. Eu tinha me livrado do peso do colégio técnico, e estava voando para Florianópolis, desfrutando de uma merecida premiação da equipe do meu trabalho, bem coesa na época. O clipe, engraçado, se passava num avião, e sempre que o revejo (ver abaixo), me lembro de coisas engraçadas daquela viagem. Até hoje, estou para achar uma música mais legal para inaugurar qualquer primeiro dia de férias que venha acompanhado de uma boa viagem.






Vídeo de "Learn to Fly"

"Gimme Stitches" só confirma o clima bom do álbum. Rimas na medida certa, os bons riffs de Grohl, é incrível, até a ordem das músicas neste álbum parece encaixar perfeitamente. Abaixo, há um "fan vídeo" desta música.




Fan Vídeo, "Gimme Stitches"

A faixa seguinte, "Generator", apresenta uma curiosidade citada por 9 entre 9 críticos que resenharam este álbum: uma velha "talk box" que Dave usa para abrir a faixa, semelhante a usada por Peter Frampton ( ex vocalista do Humble Pie, autor do clássico "Frampton Comes Alive) nos idos anos 70.





Boa versão ao vivo de "Generator"

"Aurora", a sexta faixa do álbum, é uma das baladas de rock mais lindas que já ouvi, composta por qualquer banda. Ela remete um clima estranhamente familiar, uma saudade de algo que você não sabe o que. Abaixo, segue uma versão ao vivo da época do lançamento do álbum...




"Aurora", live version, 1999

Todo álbum tem uma música mais chatinha, mas no caso dos bons álbuns, mesmo estas são legais. "Live-in Skin" é esta música, e termina com um jogo legal de palavras:

"...Turn your insides out to the outside
Turn the outside in to the inside
Trade your outside in for the inside
Turn it around again..."

A canção seguinte, "Next Year", é uma balada que me traz recordações, saudades. Lembro me deste tipo de sensação sempre quando eu viajava para Palhoça/SC, olhando a cidade chegar da janela do ônibus. É uma saudade de reencontro, de lugares, de pessoas, precedida de promessa de volta mesmo...

"...Into the night we shine
Lighting the way we glide by
Catch me if I get too high When I come down
I'll be coming home next year..."




Vídeo de "Next Year"

"Headwires" começa doce, com uma batida oitentista que, ironicamente, anteciparia a emulação dos anos 80 do disco seguinte do FF. Emoção é uma característica marcante em todo o disco, mas o refrão desta faixa transmite uma sensação de lavar a alma mesmo.

O sentimento de saudades volta na balada que fecha o trio do disco. Dave Grohl define, na versão acústica da música abaixo, que "Ain´t It the Life" é sobre "voltar a Virgínia". Boa versão, mas eu prefiro a do disco.




"Ain´t It the Life", versão acústica da turnê "Skin and Bones".

O álbum fecha com a singela MIA, uma balada alternada com os bons gritos de Dave Grohl.

PS: Não me lembro se foi para este álbum ou para o "The Color & The Shape", mas algumas versões do álbum possuem como faixa bônus "Walking after you", balada tema do filme "Arquivo X"


Foo Fighters, "Walking after you"


Foo Fighters, "There´s Nothing Left to Lose", 1999

www.sendspace.com/file/nouhce

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Funk Carioca and ROLL.(from Curitiba)

Bonde do Rolê.
Já ouviram falar? Eu nunca tinha ouvido falar, mas na Europa todos perguntavam pra mim sobre essa banda, se eu já tinha ido em shows, e que eles eram "huge".
Eu respondia que conhecia, mas não me ligava muito, mais pra não passar vergonha por estar "out" do cenário musical brasileiro. Mas eu não estava. E que cenário? Pra combinar com o restante de merda que é esse país, nosso cenário musical é outra palhaçada. Para não entrar no mérito dessa questão de cenário musical, eu vou postar uma apresentação dessa "banda" curitibana, que é HUGE lá fora...

A formula do sucesso: Batida dançante (funk carioca), com guitarras e sintetizadores, 3 integrantes carismáticos, uma mulher vocalista e loops de clássicos do Rock and Roll, como AC/DC e Alice in Chains.

Musica: Nas letras, graças a Deus, não há influencia do funk carioca, onde os temas são variados e escrachados, não ligados a sexo diretamente. Um exemplo é a musica Vitiligo, que o refrão é algo como "Parece Vitiligo, mas é mancha de limão...Vai Vitiligo!!!"

Imagem: COm certeza, o escrachamento e a tosquisse é proposital e bem feita. Para eles serviu como uma luva.

Minha opinião: Eu odeio funk carioca, e odeio as letras de funk carioca. Mas mesmo que a maior virtude desses curitibanos seja apenas a sorte que eles tiveram, eles conseguiram atrair minha atenção, dar uma boa risada em um trecho ou outro de suas musicas, e não ter um nojo automatico, como todo funk que eu tinha ouvido até então.
Admirei, e indico as seguintes pérolas:

Office Boy:


Office Boy versão ao vivo na TV Inglesa:


Solta o Frango:


Vitiligo:


E vc?
O que acha desse sucesso fácil e repentino internacional, alcançado através da Internet...mas completamente livre dos nojentos jabás das rádios brasileiras?
Gostou do que viu?

Grite abaixo!

post ao som de Guns and Roses: Wild Horses

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

tem rádio?


eu adoro rádio.
quando eu era criança e meu pai comprava um carro novo eu perguntava: tem rádio?
hoje em dia eu já tenho meu carro. tem até mp3, mas eu escuto rádio.
finalmente me interessei por um produto da apple, o ipod touch (principalmente pela questão do wi-fi). fiquei bastante empolgado, mas, não tem rádio. será que eu consigo acessar alguma rádio on-line no ipod?

que mané podcast. vamos alugar um horário e fazer um programa de rádio!

ah, uma ótima rádio on-line: www.musicovery.com

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Estréias da Semana


O Ruim dos chamados "posts linguiça" é que um esconde o outro, de tão longo, então fiz este Mini Post de Apresentação. As estréias da semana são "Into the Wils"(OST), de Eddie Vedder, e o fantástico "Echoes, Silence, Patience and Grace", do Foo Fighters. Have Fun, deixem comments...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Into the Wild, Eddie Vedder



Muito mais difícil que fazer a crítica de qualquer banda que dispute minha vice preferência em algum determinado momento (Guns and roses, Stone Temple Pilots, Velvet Revolver, Army of Anyone, Oasis, etc), é fazer uma crítica de quem ocupa o podium do meu gosto musical. Sempre achei o Danilinho muito mais fã de pearl jam do que eu, ele conhece muito mais as letras, eu ouço mais as músicas, nem sei tocá-las, mas, após muitos Gigabytes de shows, piratas, fotos e vídeos , me sinto um pouco mais a vontade de falar sobre esta banda que sou fã há mais de 10 anos.

Sobre Eddie Vedder

Eddie Vedder é, sem dúvida, um dos compositores mais respeitados da atualidade. Bebendo no folk, no classic rock, no punk e no rock contemporâneo de qualidade, ele lidera o Pearl Jam com um estilo próprio que já entrou para a história do classic rock. E para quem acompanha a carreira dele de perto há tantos anos como eu, este disco solo demorou mesmo para sair. Não é novidade para os fãs do Pearl Jam que Eddie curte tocar músicas solo e compor sozinho, ele é a mente mais poderosa e criativa de sua banda (sem falsa modéstia e sem desmerecer belos riffs de Gossard e melodias de Jeff Ament, Mike Mcready é mais pra solos), grandes músicas do Pearl Jam vieram primeiramente de sua autoria, "Betterman" é só um exemplo delas.

Solo, Eddie gosta de estrear músicas que poderão ou não vir a se tornar canções do Pearl jam. Canções como "Gone", "I Am Mine" e "Can´t keep" são alguns exemplos. Mas é nas covers que Eddie revela uma outra faceta, algumas vezes mais pop, para acompanhar a velha e a nova geração representadas por nomes como Bruce Springsteen e Sleater Kinney, respectivamente, só para citar 2 exemplos bem representativos.

É fato também que o circulo de amizades do cantor inclui diversos nomes da música e do cinema, além de entidades políticas e beneficentes.

Eddie Vedder e o Folk

Quem é fã sabe que é no folk mesmo que Eddie Vedder parece arranjar uma das metades para se encontrar musicalmente, a outra seria, na minha opinão, após anos de observações, o bom e velho Classic Rock. Durante a carreira do Pearl Jam, as influências folk aparecem em diversos momentos, na lado B de “T e n”(1991), álbum de estréia da banda, “Footsteps”, em “...Small Town” e “Daughter”, do Versus (1993), em “Who You are”, “Off he Goes” , “Around The bend” e “In My Tree”, do introspectivo e fantástico álbum “No code”(1996), em uma das minhas preferidas da banda, “Low Light”, do álbum Yield(1998), na romântica “In Thin Air” , na curta “Soon Forget”e na lado B “Drifting”, da época de “Binaural”, álbum de 2000, em “Can´t keep”, “I Am Mine” e “Thumbing my way”, de “Riot Act”, de 2002, nas lados B “Dead man” e “Bee Girl”, e em “Parachutes”, do último álbum de inéditas da banda. O lado folk aparece muito mais vezes nas covers de John lennon, Bob Dylan, Neil Young e outros também, sempre ao vivo.

Into the Wild

“Into the wild”, trilha do filme dirigido por Sean Penn, baseado em um livro do mesmo nome, se não fosse uma trilha de filme, poderia ter sido lançado há 5 anos. Na ocasião, Eddie Vedder fez alguns shows solo tocando algumas músicas folk das quais saíram 3 para o álbum Riot Act. Outras como “Goodbye”, “Sattelite”, “Longing to belong”, “You´re True” e “Broken Heart” ficaram de fora. Coloco o nome das músicas propositalmente, baixem na internet, pois são grandes exemplos de boa música folk contemporânea. “Into the Wild” pode ser encarado como um bom exemplo que reúne bons momentos do que resultou da influência dos artistas que fazem parte da formação musical de Vedder e que ele gosta tanto de tocar ao vivo. Mesmo sendo um álbum curto (as faixas foram feitas sob medida para se encaixarem em momentos chave do filme), vale a pena gravá-lo para acompanhar bons momentos no Mp3 player ou no CD Player do carro. É um álbum para colocar no som do carro e deixar rolando observando a estrada passar, sozinho no carro.

O álbum faixa a faixa

O Eddie Vedder pop, que toca covers de Ramones (diversas) e Sleater Kinney ("I wanna be your Boyfriend") em tags de músicas como "Daughter" aparece descompromissado em "Setting Forth", faixa que abre o álbum. Com apenas 1:37 de duração, ela abre espaço para a segunda, também curta, “No Ceiling”, que faz lembrar algumas faixas lado B mais sombrias da época do álbum Binaural, como “Education”.

A terceira faixa, “Far Behind”, é bem ritimada, e lembra momentos felizes de boas músicas do pearl jam, mas que não viraram single, como “Down”, lado B do álbum Riot Act. “Rise” parece até ter sido composta em 2002, quando Eddie tocava as músicas que citei acima sem nenhuma percurssão, faixas que entraram e algumas que não entraram para o “Riot Act”. A música é tocada com um gostoso som de um instrumento, que pode ser uma viola ou um bandolim, não sei ao certo, mas é extremamente sutil. “Long Nights”, na seqüência, parece até ter saído desta mesma época, mas carrega um tom um pouco mais sombrio. Para ouvir na calada da noite, no mato, olhando para lua.

“Tuolumne” é simplesmente linda. Totalmente no violão, sem qualquer vocal, parece uma das faixas acústicas compostas por Nancy Wilson para os filmes de seu marido, Cameron Crowe. Veja os filme “Elizabethtown”, “jerry Maguire”, “Almost Famous” ou Vanilla Sky”, onde ela faz parte da trilha sonora. (Em tempo: Cameron Crowe dirigiu "Singles", filme o qual Vedder e sua banda fazem participação, dirigiu também o documentário de gravação do Yield, "Single Video theory", e sua esposa, nancy Wilson, já fez participações especiais algumas vezes com sua irmã Ann Wilson em shows do Pearl jam nos últimos anos).

“Hard Sun” não teve a letra composta por Vedder, a autoria é de um músico de Seattle. Musicada pelo vocalista do Pearl jam, é forte como “I am Mine”, do álbum “Riot Act”, e conta com backing vocals da vocalista do Sleater Kinney, Corin Tucker. A música, a mais longa do disco, ficou realmente boa e na medida certa. O clipe, com cenas do filme, pode ser conferido abaixo:




“Society” é mais uma música voz e violão, e parece até uma das belas covers sessentistas que Vedder gosta de tocar nos shows. Para ouvir na janela do carro ou de um ônibus, olhando para a estrada. “The Wolf” é fora do usual, e remete a experiências como “Arc”, faixa que fecha o álbum Riot Act.

“End of the Road” é gostosa de ouvir, possui um acorde que faz lembrar músicas mais doces do Pearl jam, não lembra diretamente o som da banda de Vedder, mas é bem gostosa de ouvir.

“Guaranteed” faz lembrar também o violão de Nancy Wilson, e é minha preferida no álbum, uma canção com letra e melodia leves. Após o tradicional momento de silêncio, ela volta apenas com sussurros no vocal, igualmente linda.

Para quem compra o álbum pelo ITunes, há ainda algumas faixas bônus: uma versão ao vivo de uma das covers folk preferidas por mim, uma versão alterada da canção “Here´s to the State of Mississipi”. Na seqüência, uma versão ao vivo e uma de estúdio de um recém lançamento de Vedder, a canção “No More War”, música de protesto que faz trilha sonora para o documentário anti guerra “Body of War”. As extras fecham com a “Nilsonwilsoniana” sem vocais “Photographs”. A versão "Ituniana" do álbum vem também com um encarte em PDF, para ser baixado junto com as músicas.

Curiosidades:

O álbum teve todos os instrumentos gravados por Eddie Vedder, inclusive a bateria em “Hard Sun”, que às vezes lembra a bateria simples de Jack Irons, amigo de Vedder e baterista nos álbuns “Merkinball”, “No Code” e “Yield”.

O encarte tem a autoria de Jerome Turner, pseudônimo de Vedder também usado nos álbuns 'No Code', 'Yield', 'Live on Two Legs' e 'Binaural'. O homem entende de direção de arte!
O álbum foi produzido por Adam Kasper, responsável por "Riot Act" (2002) e "Pearl jam" (2006), e foi gravado no Studio X em Seattle, lugar onde o Pearl jam gravou vários de seus discos.

Links

Álbum: http://the--undertow.blogspot.com/search/label/Eddie%20Vedder

Faixas Bônus: http://pearljamevolution.blogspot.com/2007/09/pos486.html

Encarte: http://pearljamevolution.blogspot.com/2007/09/post-489.html
Pré Shows do Riot Act, com as faixas que citei (procurar pelo ano de 2002): http://pearljamevolution2.blogspot.com/search/label/Audios
Greatest Hits e Discografia da banda:
Aos sites Pearl Jam Evolution – http://www.pearljamevolution.blogspot.com/ (o melhor sobre Pearl Jam no Brasil, e entre os melhores do mundo) , outro execelente, o Blog Spread The jam (http://tatabhapearljam.blogspot.com/) e o excelente undertow http://the--undertow.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

há vida após a MTV

Se você não entende mais a programação da MTV, não conhece nenhum VJ, tem a impressão de estar assistindo conversas de adolescentes no MSN e percebeu que nem mais clips são exibidos, felizmente há uma saída: VH1.

VH1 é mais um canal da Viacom (também controladora da MTV) que desde 2005 tem sua versão brasileira. Com um perfil mais adulto, o canal nos presenteia com horas de clássicos, documentários musicais, discografias, filmes (a sessão é chamada de Movies That Rock) e muita cultura pop.

O melhor de tudo são as vinhetas, vejam essa:



Outras ótimas em http://www.youtube.com/watch?v=EQ_oTkMdzfE
Valem os trechos de Changes e You Shook Me All Night Long.

Um dos poucos canais pagos que valem à pena serem “pagos”. Se o Wagnão ainda não é viciado, ficará em breve.
http://vh1brasil.uol.com.br/

Abraços cheios de poeira!

sábado, 8 de setembro de 2007

Literatura POP

Cá estou eu, trancafiado, fazendo mais um trabalho da pós, mas bem feliz mesmo. Feliz porque hoje reli uma das pérolas da literatura POP nacional, e é necessário ressaltar o "nacional" porque literatura POP surgiu nos States e na Inglaterra, aqui é o país do carnaval e do futebol.

Este post é muito meu, mas como não tenho um blog só meu ainda, vai aqui mesmo. O trabalho é sobre um livro da escolha de cada aluno, e , apesar de ter vários livros pela metade em casa (vários é exagero, alguns), decidi comprar esse, que li anos atrás, emprestado da ex do meu irmão. E, apesar de sentir uma imensa identificação com o personagem base do livro, e me lembrar o quanto sou diferente dos participantes deste blog com exceção da amizade, do blog e da paixão por música, fico feliz em postá-lo aqui, pois este livro me marcou muito.

O protagonista fala sobre sua vida corrida do dia dia, errante, entre paixões e desilusões, permeada por muita música rock de qualidade, dos 60 aos noventa, as vezes até antes, ele chega atá a citar Motown! De Beatles a Nirvana, senti uma grande identificação.

Fico por aqui pessoal, não sem antes dar as credenciais e referências do livro: "Clube dos Corações Solitários", de André Takeda, é pra quem gosta ou ouviu falar e sentiu simpatia por Nick Horby, autor de "Alta Fidelidade".

E pra quem não se identifica e quiser criticar, eu, o autor, o livro ou o personagem, fiquem a vontade. Eu gosto desse livro pra caramba!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Revista Bizz - O fim com os (loser)manos...



O Blog música social (que eu acompanho de vez em quando) publicou uma matéria interessante sobre o (triste) fim da Bizz. Culpa dos leitores (inclusive eu, que não suportava a atenção dada a bandinhas meia tijela como Franz ferdinand, Killers e Kaiser Chiefs, verdadeiros patiches dos anos 00)
http://musicasocial.blogspot.com/2007/09/revista-bizz-fim-de-jogo.html

Have fun, kids!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Meus Heróis morreram de overdose - DIRT - AIC


Em 1992 ou 93, acompanhando meu pai em alguma compra no Carrefour ou no Mappin, não lembro bem, pedi por acaso para meu pai um CD de rock, crente que ele não iria comprar (ele havia chiado para me comprar o LP do "The Real Thing", do FNM, um ano antes), e eis que, para minha surpresa, ele aceitou.



O CD em questão era Dirt, segundo álbum do Alice in Chains, cujo clipe de "Would?" (para mim, a melhor música do AIC até hoje) não parava de tocar no disk MTV. Dirt é um CD pesado, se pudesse ser moído e refinado teríamos heroína processada, fruto do vício do vocalista. O início dos anos 90 representou uma época pesada no mundo, recessão, desânimo, falta de confiança nas instituições e em como governos como BUsh pai e Clinton poderiam realmente resolver os problemas dos americanos. Já era 92 e o sonho Yuppie havia caído por terra.



Este mundo confuso e desesperançoso tinha como raiz captadora de uma reação, através da cultura, Seattle, terra de algumas poucas empresas de destaque, como Starbucks e a barraca de peixe famosa em qualquer vídeo de motivação de Marketing. Ah, haviam muitas, muitas bandas de um cenário punk, que recusaram usar maquiagem nos anos 80 (seja pelos góticos ou pelos posers) e se recusaram a pôr laquê no cabelo.



Uma lembrança dessa época de transição musical pra mim, que deixei de ouvir Guns and roses, faith no more, e outras bandas menores como Information Society, Jesus Jones, EMF, Soup Dragons e Blur, para ouvir as bandas da recém descoberta pela cena musical Seattle, e suas raízes extendidas (o Smashing Pumpkins de Chicago), é de uma entrevista com o Slash. Na época, Axl, aderente a modismos, já usava camisas de flanela como em sua apresentação tocando "Live and let die" no VMA´s da MTv daquele ano. Na entrevista, Slash comentava que todas as bandas novas que estavam surgindo eram um lixo. Fiquei um tanto decepcionado com ele.



Anos depois, ele contrata um vocalista de uma destas bandas e forma o Velvet Revolver. Atualmente, o VR está excursionando com o AIC na turnê do VR "Re-evolution tour". Slash, que quase morreu de overdose de heroína, confessou que na época da turnê de Use Your Illusion, ele e Duff só ouviam "Dirt" do AIC nos intervalos.



Uma curiosidade: a voz de Scott Weilland nos últimos discos do STP, e nos 2 discos do VR remete a voz de Stanley do AIC. Teria isso influenciado Slash na contratação do ex dependente de heroína Scott Weilland?

Abaixo, segue o link de "Dirt", para os senhores matarem saudades de músicas como Would, Angry Chair, Down in a Hole, Them Bones e outras.





Falando em GNR, duas fofocas e um download. Axl e seus amigos tocaram "Don´t Cry" pela primeira vez em mais de 10 anos que a música não é tocada em shows. O guitarrista atual Bumbleffot já vinha tocando só a parte da guitarra nos shows, desta vez Axl aderiu no vocal. Enquanto isso, o VR passou a tocar "patience" nos shows. A banda t~em se apresentado em rádios e programas de TV como o do David letterman para promover o último single, "the last fight".

Fonte: http://www.noticiasdoguns.blogspot.com/

O Download é do fórum GNR Brasil. Como o álbum Apetite for Destruction completou 20 anos (vou fazer um post dedicado a ele e outros álbuns, provisóriamente chamado de "sucesso no segundo álbum"), várias publicações americanas publicaram matérias de comemoração, e alguns fãs mais dedicados (agradeço a eles) e o Fórum GNR Brasil postaram estas matérias. Vale conferir.

Link para download: http://www.sendspace.com/file/o5furi

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Stone Temple Pilots - Shangri la dee da - Porque eu gosto tanto desse álbum..


Aqui vai uma pequena seleção desse álbum, das minhas preferidas... ainda poderei postar as mais pesadas, junto com algumas lados -b interesssantes, como "samba nova", uma mpb no estilo de "and so i know". Para o Drudi, que acabou de baixar o Liberdad e ouviu "mary, mary", olha como o scott já era bom em fazer canções pop já em "too cool quenie", brincadeira para "too cocaine".
Para baixar, é só seguir o link: http://www.sendspace.com/file/yie0t7
Abraços a todos, e bom início de semana.
PS: Uma resenha do álbum, que eu li por cima, segue aqui: http://pausaparaoglamour.blogspot.com/2005_09_01_archive.html

quarta-feira, 25 de julho de 2007

governo de filha da puta

Não preciso nem explicar o título do post.
Da Folha Online (25/07/07) :

Governo libera captação de quase R$ 1 mi para DVD de Vanessa da Mata
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u314884.shtml


Morte ao PT, morte ao Lula, morte à promiscuidade estado-dinheiro, morte aos grandes picaretas da música.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Mistura Azeitada


Velvet Revolver mostra diversidade coesa no segundo álbum


Mais de 3 anos depois do pesado "Contraband", chegou às lojas na primeira semana de julho "Liberdad" o segundo lançamento da banda Velvet Revolver, formada pelo ex vocalista do Stone Temple Pilots, Scott Weiland, e os ex Guns and Roses e amigos Slash, Duff e Matt Sorum, respectivamente, guitarra solo, baixo e bateria , além do guitarrista solo Dave Kushner.

O que chama a atenção no segundo trabalho da banda é o entrosamento da banda, em um nível claramente maior que no álbum anterior. Apesar do álbum anterior já mostrar uma identidade, o som que predominava era claramente pesado, oque , na minha interpretação, parecia um pouco de receio, ou falta de prática para ousar mais, e colocar em prática oque os ex guns and roses e o ex vocalista do stone temple pilots melhor desenvolveram no passado de suas ex bandas. Com exceção da balada melosa "Fall to pieces", que cheirava a sobra de algum dos Use Your Illusion do Guns and Roses, ou sobra da banda de Slash, Slash´s Snakepit; e da boa balada "You got no Right", oque ouvi foi a falta que Izzy Stradlin (ex GNR) fez na banda como guitarra base, já que a base pesada é do Ex Guitarrista da também pesada banda Suicidal Tendences, Dave Kushner.

Em Liberdad, a banda se permite experimentar uma gama de estilos, misturar décadas, e reviver o melhor do passado de seus ex integrantes.

O álbum faixa a faixa

A pancada que abre o álbum, "Let it Roll", mostra uma evolução interessante da banda. Apesar de pesada, a música ganha ritmo em detrimento do peso, e mais faz lembrar uma canção psycobilly com peso de suicidal tendences na base. Scott abre o disco com vocais que remetem a Jim Morrinson, tal qual já fez em "Atlanta" , do álbum N.º 4 do STP e no refrão apresenta sua voz característicamente rouca que aprendeu a fazer desde o clássico "Tiny Music..." do STP, de 1996. Slash sola a vontade e despreocupadamente, nesta música própria para abrir o álbum.

A segunda canção do álbum abre com uma cozinha oitentista e pop, o que mostra uma novidade de Duff e Matt, acostumados a fazer um som mais pesado nos anos 80 com bandas punk (Duff) e com maior peso do The Cult (Matt), além de, é claro, o Guns n Roses. "She Mine" mostra também Scott cantando o que melhor aprendeu nos últimos anos com o STP em músicas como "I Got You" e "Too cool Quenie" do STP: refrões deliciosamente pops, como poucos sabem fazer hoje. Uma lição para as bandas estreantes do Brasil, que, salvo raras exceções, quando fazem pop só sabem repetir o New Wave dos anos 80 ou fazem o som de "auto-ajuda" Emocore. Nos refrões vemos, além do vocal grudante e rouco de Scott, que realiza muito bem repetições bem colocadas aqui e por tudo álbum, uma evolução que cresce no refrão. É o VR finalmente colocando em prática o que aprenderam nos álbuns anteriores de suas ex bandas.

"Get out the Door", a terceira faixa, abre com vocal bem encaixado nas guitarras nas estrofes, evoluindo para os já referidos refrões pop, e mostra um Scott mais a vontade com a banda, pronto a criar novas manias, tal como Axl fez com o GNR quando se sentiu mais a vontade com a banda, no caso, também no segundo álbum, o já clássico "Apetitte for Destruction". No entanto, os "a-hau" de Scott são originais, e mostram mais uma vez que a banda está numa boa fase de criatividade e intimidade sonora entre os integrantes. A palavra que me veio à cabeça ouvindo essa música serve como retrato da banda hoje: azeitada.

"She builds Qucik Machines" abre com um riff de guitarra com qualidade sonora de rádio de pilha, e parece mostrar que os guitarristas da banda realmente curtiram o primeiro álbum do STP de tanto tocar covers como "Crackerman" nos shows. Os riffs são pesados como os compostos pelos irmãos no início dos anos 90; mas os vocais são de Scott dos anos 00, com backing vocais (possivelmente de Duff e Matt, mais bem entrosados com Scott). A música, que faz lembrar Slither do álbum anterior, é melhor, com repetições no vocal de Scott que culminam no solo de Slash. A faixa já possui clipe (já disponível no You tube mais próximo de sua casa).

A primeira vez que ouvi a quinta faixa, "The Last Flight", foi em um trecho do blog da banda, enquanto estavam gravando o álbum. na ocasião, mostrei para meu irmão Gustavo e para nosso amigo Drudi, e o trecho não me saía da cabeça. Na época, eu e Drudi estávamos ouvindo mais "Army of Anyone", álbum homônimo da banda dos responsáveis pelas cordas do STP, os irmãos De Leo. Posso dizer com satisfação que a versão final ficou muito boa, e é muito bom ouvi-la inteira. Last Flight, que fala de um soldado indo para a guerra, começa com uma bateria que mais parece uma marcha de guerra. Guitarra e violão acompanham bem esta melodia inspirada, que conta com bons momentos de Slash. Repetições de Scott, um belo riff melódico, backing vocals que permeiam toda a canção, estrofes que crescem para o refrão fazem desta canção meu petardo favorito no álbum.

"Pills, Demons & etc" começa com um riff hendrixiano de Slash a la "always on the run", uma bateria requebrada e uma segunda guitarra que remete a um saxofone, e é também mais uma canção que mostra Scott falando de drogas de uma maneira pop tanto nas estrofes como refrão. Novas manias de Scott aparecem durante a música, como alguns backings de "u-hu" ocasionais. Desta vez, parece que Scott não faz apologia como em "Too Cool Quenie", a música pop de drogas do STP. Scott fala como alguém que já passou por isso e quer dar um chacoalhão, oque não é mera ficção: seu irmão morreu de overdose recentemente, o que parece ter mexido com o vocalista e sua relação com drogas.

"American man" começa com um baixo bem Duffniano, e evolue para uma bela parede de guitarras. A voz de ritmo, a batida de fundo parece estranhamente diferente (mexicana, espanhola? alguém sabe qual é o nome do instrumento que faz estes can cans de fundo?). Aqui, a guitarra de slash "chora" pela primeira vez no VR, que remete a um monumento às saudades do GNR, uma qualidade blues dos tempos de sua ex banda, especialmente do álbum USYII). Estranhamente, quando chega no refrão podemos perceber de alguma maneira que a música é bem "american man".

A faixa seguinte , uma surpresa, oque seria aquilo? Glam Rock? New York Dolls? "Mary Mary" consegue ser pop, glam, deliciosa e setentista. A essa altura percebemos que Scott conseguiu equilibrar , durante o álbum, algo que só conseguiu fazer em algumas faixas dos últimos álbuns do STP e no primeiro do VR: estrofes e refrões pop na mesma canção, oque contribui para tornar este álbum memorável.

A próxima faixa guarda uma surpresa boa (pelo menos para mim): é a primeira faixa Road Rock da banda! "Just Sixteen" serve para esfregar na cara de Dinho Ouro Preto o que é uma letra sobre esta idade, e apesar da bateria oitentista (de rock clichê da época mesmo) nada deve a boas canções road rock de bandas como black crowes e o próprio GNR.

"Get out of my head" rende uma homenagem ao som brega-romântico dos 70-80, apesar dos riffs bem bolados do início soarem muito bem anos 90. Se bem explorada pelas rádios e jabás de plantão, renderá a trilha sonora de muitos casais, ficantes e romances ocasionais de plantão. Quem nunca ficou apaixonado a ponto de pensar coisas como "I Can´t get it out of my head", mesmo que por breves segundos aos mais frios? Slash cumpre bem sua parte brega, já observada antes por fãs atentos do GNR na cover brega de "Since I don´t have you", cometida pela banda no álbum de covers "Spaghetti Incident".

"For a Brother" começa com riffs pesados e vocais pops, quebrados, e o que pode soar um pouco chato comparada ao início do álbum, te quebra ao meio se você sabe sua história, ligada ao irmão morto de Scott: Scott canta "Give it up a hand for a brother"... o que mais dizer? É triste, ressentida, e verdadeira. Fazendo um paralelo: muita gente acha "Love Boat Captain" do Pearl jam chata, mas ouse falar mal dessa música para fãs da banda como o Danilinho. Saiba a história da música, e depois opine.

Em "Spay", o baixo punk e a guitarra do começo até fazem lembrar as músicas do álbum anterior da banda, mas quando entra o vocal e as guitarras ficam mais rápidas e um pouco menos encorpadas, se você prestar atenção, uma surpresa pode aparecer com o tempo nos seus ouvidos: a música remete um pouco a Nirvana. O que não é surpresa, dado que a banda tocou no primeiro ano da sua turnê várias vezes "Negative Creep" do Nirvana. Isso até o segundo refrão, mais perto do final da música, onde entre o pop grudento de scott, que culmina no solo de slash. Tente esquecer o encorpado da guitarra de slash e tire suas conclusões.

Depois de tantas boas surpresas, o álbum (quase) fecha com "Gravedancer", uma música noventista, até agora tento me lembrar o que ela faz lembrar, alguma música que não virou single do Silverchair, Collective Soul ou Live, bandas do segundo escalão dos anos 90. Apesar disso, é uma boa canção, com os backings de Duff (e Matt?) e pequenas distorções hendrixianas de guitarra, que entendedores como o Jardel devem perceber melhor. Mas a surpresa final fica com uma faixa escondida. Após alguns segundos de silêncio, começa uma canção...Country! Oque temos aqui? Johnny Cash? "Don't Drop That Dime" conta com pianos, provavelmente do produtor de longa data do Pearl Jam e Stone Temple Pilots Brendan O´Brien, que deixa as bandas bem a vontade para fazer seu som e costuma ainda ajudar nos instrumentos. Brendan é conhecido por suas colaborações no piano dos álbuns que produz,. Ele também pega no piano no álbum final do STP, "Shangri-la...", de 2001, e na faixa final de "No Code", álbum do Pearl Jam de 1996.

Na versão que baixei também vem uma surpresa engraçada para quem já ouviu o som: uma cover de "Psycokiller", da banda dos anos 80 Talking Heads. Eu mesmo achava que não conhecia a música, mas basta vir o refrão para vocês pereceberem que boa parte de vocês a conhece.
Publicado a partir de : Lan House em Santa Maria, RS, 2 graus positivos

terça-feira, 3 de julho de 2007

De férias

Pessoal,

Cá estou eu de férias em numa lan house qualquer da vida. Viajo semana que vem, e estou ancioso pra postar, depois da viagem, já que estou numa correria pré viagem. O Novo do VR é bom, e quero escrever sobre ele. O tempo se esgota, e aqui vou eu.

Dicas: As temporadas de scrubs e mediu estao ótimas, além de House e CSI, é claro....

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Novidades no Front!

Dia 02 de julho agora saio de férias, e tenho alguns posts (já na fila de espera pra discorrer):

- Stop, Look and Listen - maybe that´s the Army of anyone - Album review - PENDENTE MESMO EM 2009
- Liberdad, velvet revolver - Album review - OK
- Grunge e o som dos anos 90 - ABORTADO
- Lithium - uma história sobre Nirvana. - ABORTADO
- Céu, Mata e afins -ABORTADO
- Chinese Democracy - latest studio leaks (may 2007) - versões finalizadas - primeiras impressões - REVIEW DO ÁLBUM EM 31/12/2008
- Rolling Stone Brasil (a revista) - ABORTADO
- Chris Cornell não quer mais brincar de audioslave - carreira solo - ABORTADO, ÚLTIMO ÁLBUM É MUITO RUIM
- Os idos anos 60: 1967 e 1968 - QUEM SABE NO FUTURO...
- Porque eu não ouço rock nacional - QUEM SABE NO FUTURO...
- Road Rock - parte 1 ...QUEM SABE NO UTURO....

E o último é uma idéia que tive, lendo depoimentos de personalidades que escreveram na edição que inica a comemoração dos 40 anos da Rolling Stone USA: Musik 4 friends entrevista Musik 4 friends: Oque pensam os principais integrantes do Blog sobre sons, política, cultura, contra-cultura e afins.

É pouco ou quer mais?

Sobre a ausência, replicando Axl Rose na "nova" "TWAT - There was a Time"

"..It was a wrong time for you, it was a wrong time for me, it was a wrong time for everyone..."

Ouvindo: Ele mesmo e seus amigos, "TWAT".

PS: COMENTÁRIOS EM CAPS LOOK ATUALIZADOS EM 01/01/09

terça-feira, 5 de junho de 2007

em detalhes

Acabei de comprar a biografia não autorizada e judicialmente ilegal do Rei Roberto Carlos. Está disponível em qualquer Saraiva por R$59,90. Preço justo.

Em algumas semanas publico um comentário sobre a obra. Como sou fã do Robertão talvez seja parcial (igual o Anão e o Ben Harper).

Enquanto aguardo ser processado pelo Rei - ou ele vir até minha casa e queimar o exemplar - já adianto uma ótima parte do livro: há uma foto de Tim Maia com o cabelo curto, com gel e pro lado!

terça-feira, 29 de maio de 2007

Vanessa da Mata + Ben Harper - Boa Sorte/Good Luck - WTF??

Bom, sei que vou ser linchado por aqui, mas foda-se, é apenas a minha opinião:



O que acho disso?

"Onde o Ben Harper põe a mão vira ouro.
Até qdo canta com uma cantora (na minha opinião) medíocre, com letras banais e uma incrivel batida eletronica que nunca muda. Tinha que ser o Mario Caldato Jr. mesmo pra conseguir fazer o Ben Harper "contribuir" na música. Antes que me xinguem, a Srta. Da Mata tem uma voz boa, isso é inconstestável, mas ainda sim, é só.
E a forma dela cantar, não é nada original. "

Fiz esse comentário no Youtube, e claro que fui bombardiado, como eu bombardearia alguém que falasse mal do Pearl Jam sem conhecer tanto quanto eu.

Mas aí que está!

Não sou profundo conhecedor dessa Mata virgem aí, mas que culpa eu tenho se tudo que está dela na mídia, como a monstruosa "Ai, Ai, Ai.." e aquelas porras de batidinhas eletronicas, é tudo um lixo?

Antes de eu ter tempo de ser profundo conhecedor de tudo antes de falar, o artista tem que preocupar em mostrar um trabalho de qualidade ao grande público, para aí sim trazer as pessoas com interesse de conhecer todo o seu trabalho.

A culpa de ela ter uma imagem pouquíssimo valorizada pra mim, não é minha. E sim dela.
Afinal, nenhuma música é lançada, remixada, colocada em novela ou o cacete sem o conscentimento do artista.

Que venham as pedras!

DanReis
ao som de: Suck Down - Bruha's Life

quinta-feira, 24 de maio de 2007

- E o melhor da volta do Rage Against the Machine é:

Chris Cornell - Billie Jean (Michael Jackson)


Nao que não seja demais voltar a ver o RATM juntos, mas vai ser muito foda tbem ver o Cornell com uma banda muito foda, tocando clássicos de todas as bandas que ele passou no mesmo show, como Temple of the Dog, Soundgarden, Audioslave além de covers fodásticos como o que ele mandou no vídeo acima!

Ai ai...se ele vier pro Brasil...vai ser o show!

Beijos,

Dan

ao som de: Billie Jean(unplugged) - Chris Cornell

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Microfones Shure

A carta abaixo não é piada. É sério mesmo:


Caro Amigo Sílvio Santos,

Existem vários fabricantes de microfone no mundo inteiro. Japão, Alemanha, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, todos de muito boa qualidade. O que você usa na sua lapela é um Shure, que não foi feito para esse propósito, e é um microfone antigo que capta a vibração e reverberação do seu peito e diafragma. Procure nos catálogos da própria Shure um microfone atual, menor, que não reverbere. Pois caro amigo, construir um complexo como o do Anhanguera, investir em alta tecnologia, e continuar com este microfone pendurado é o máximo da incoerência. Este toque serve para o Gugu também, que parece seu filho, fala como você, anda como você, vende produtos pra caramba, porém o som é a mesmíssima coisa. Será que vocês ainda não se ouviram? Deste jeito, até o Jornal Nacional, com o Cid Moreira bem velhinho vai continuar batendo vocês no Ibope.

Desejo-lhes Boas Festas e um próspero Ano Novo, e a todos os seus. Por favor, em benefício de todos os brasileiros, troque o microfone.


Tim Maia

Black - uma homenagem

Pra quem me conhece, sabe o qto Pearl Jam tá na minha veia.
Mas nesse caso, é uma versão, em homenagem à minha mãe.
Essa foi a última música que ela ouviu comigo...e significou muito pra mim.

Um beijo a todos!

Dan

segunda-feira, 7 de maio de 2007

ZN Rock Rules: Abstract Shadows e Soul Barbeccue

Hello there people, I´m not Bobby Brown mas estou aqui para falar de 2 bandas de meus chapas do RockaaaandRoll ZN:

1- a banda de meus cumpadres Hélvio e Zé Antônio, baixista e tecladista da ABSTRACT SHADOWS que acaba de lançar seu primeiro CD "Symphony of Hakel". Já estou com o meu exemplar aqui e tá uma pauleira. A banda formada em 1999 vem trabalhando há tempo na produção e composição de suas músicas e entre diversos percalços estão lançando agora seu primeiro CD. A banda segue a linha Heavy Metal e como curiosidade saibam que eles já foram convidados em 2001 para gravarem um Tributo Oficial ao Dream Theater, que contou com a presença de um seleto time de bandas nacionais. Esbanjando competência técnica e flertando entre peso, boas melodias e baladas, os caras estréiam com uma álbum bem produzido para uma banda que está em seu primeiro trabalho mas de quem já possui certa experiência e respeito no cenário metal paulistano.

Mais sobre a banda: http://www.abstractshadows.com.br/
Ouça o som: http://www.myspace.com/abstractshadows
ps - a "Shadows" é animal!


2 - a banda de minha cumadre Camila, música profissa e guitarrista da banda SOUL BARBECCUE. Fui conferí-los ao vivo no V2 Rock Bar no dia 21/04 e gostei muito. Uma noite de muitos reencontros, amizades e sonzêra da boa. Havia conferido o trabalho deles, mas apenas em faixas de ensaio, sem vocal, letra e sem produção e já bastou para despertar meu interesse em conhecer melhor o trabalho deles. Ia descrever sobre a banda, mas a melhor descrição fica por eles mesmos:

- "
SOUL BARBECCUE é um quinteto progressivo, barulhento pra caralho formado na comunidade alternativa Capitão Rabelo 120 no inverno de 2002. Nosso som é uma compilação do Rock Psicodélico dos anos 60 e do Rock Progressivo dos anos 70.... tudo isso misturado com farinha de bicho cabeludo e muita eletricidade!"

A banda está em fase de gravação de seu primeiro CD e
no repertório conta com músicas como "A Arvore do Pansexualismo" e "Clara Celofane" já dão o tom do que vem por aí!

Só não curte quem nunca foi pra São Tomé..!! haha..!

Mais da banda: http://soulbarbecue.blogspot.com/

Ouvindo: os dois acima + Sgt. Peppers em Flac originais estudio...internet é uma beleza..



Alice in Chains, live 2006.

Se você não conhece muito Alice in Chains, é uma boa hora para dar uma boa fuçada por aí.

É uma das melhores, senão a melhor, da explosão "grunge" de 1990. Suas melodias muitas vezes são sombrias, porém os arranjos e as harmonias entre os 2 vocais fazem a diferença.

Depois da morte de Layne Staley (vocal), o sonho de ve-los de juntos novamente parecia distante. Porém ano passado, eles fizeram algumas apresentações especiais.

No video abaixo, Alice in Chains, tocando WOULD, com James Hetfield do Metallica.


Simplismente Foda.

O que vc conhece de Alice in Chains?

Um abraço,

Dan
ao som de: Nutshell - Alice in Chains

terça-feira, 24 de abril de 2007

*Covers - All along the Watchtower (Pearl Jam)

Eu adoro covers de banda foda, por banda foda.
Adoro Bob Dylan. Idolatro Pearl Jam.

Então, nada mais justo:


Versão muito foda, com participação de Lee Renaldo do Sonic Youth.
PS: No final, Mike Mccready (G.solo) tenta destruir sua guitarra...e Ed vedder tenta "surfar" nela....toma um belo tombo! hahá!!

O que vcs acham? Qual a melhor versão desta música que conhecem?

Um abraço,

Dan
(ao som do maldito galo do quintal)

segunda-feira, 9 de abril de 2007

grandes picaretas da música

Quer alguém pra fazer um jingle pra sua nova campanha? Um ator pra fazer uma ponta em um filme? Alguém pra iluminar seu evento no Club Med e ser entrevistado pelo Amaury Jr? Um parceiro de sucesso pra alavancar a carreira de outra cantora? Temos um nome certo: Seu Jorge.

Antes da chiadeira que está por vir, já digo: sou totalmente a favor do dinheiro honesto, do capitalismo, das relações comerciais na mídia e absolutamente contra o jabá em veículos. Todo mundo tem direito de ganhar sua grana, montar sua aposentadoria, realizar seus sonhos. Mas, por favor, vamos assumir ao que viemos. Um esquema Latino (o cantor), pau pra toda obra. Sem discursos sociais, música como forma de protesto, problemas raciais ou como vivem playboys, ricos etc.

Talvez tenha um incrível potencial pra música. Mas, como está envolvido em nove entre dez projetos bacanas-brasil-raízes-samba-áfrica-soul-mpb-vanguarda, no máximo o vejo como um próximo convidado pro Arquivo Confidencial do Faustão. Musicalmente também não me agrada. E aí, tenho todo o direito de não gostar.

Um brinde a música brasileira (avec Veuve Cliquout, s´il vous plait)!

terça-feira, 3 de abril de 2007

Dica: Foxytunes Planet

Para quem já usa Firefox há um tempo (como eu), já deve conhecer o add-on Foxytunes, que facilita a vida de quem navega na internet e que gosta de ouvir uma boa música. Ele permite gerenciar diversos tipos de media players diretamente do navegador, sem precisar sair da do site em que estiver para, seja aumentar o volume de uma música ou trocar o playlist.

Mas a novidade então que deixo aqui como dica é o novo serviço que a mesma galera que desenvolveu este plugin desenvolveu, chamado de Foxytunes Planet.

Ele consiste num serviço de busca que traz e organiza a página da pesquisa como um layout parecido com o do Google News, e o mais legal é que o serviço é exclusivo para música, ou seja, bandas, artistas, etc... Ele traz um resumo com o que há de melhor em pesquisa hoje em dia na web: Youtbe, Last FM, Pandora, Flickr, Google, etc...

Para quem quiser fazer um teste drive, vá lá:
http://www.foxytunes.com/planet

E para quem quier instalar o add-on, que já inclui a funcionalidade, acesse o link abaixo (hoje já disponível para IE também):
http://www.foxytunes.com/firefox/download/



Ouvindo: Barulho do ventilador...

quinta-feira, 29 de março de 2007

sentado, em pé, ou deitado?

Um estranho diálogo sobre sobre Stevie Ray Vaughan protagonizado por dois dos participantes deste blog:

- cara, eu preciso parar pra ouvir steve ray vaughan, todo mundo comenta. qual é que é o lance?
- do stevie ray? é guitar blues cara, do melhor...
- ah, esse é o maluco que toca sentado?
- hahahaha não... ele tocava em pé, de costas, tudo quanto é jeito.
- mas tá vivo?
- o sentado e o cego...jeff healey.
- quem deu uma palhinha no show do BB king aqui no começo do ano?
- não pô... morreu de acidente de helicóptero em 1990.
- putz não me lembro.
- então, digamos que ele toca.... errrr... deitado ahehae.
- sim, a sete palmos.

Ouvindo: Stevie Ray Vaughan - Texas Flood

terça-feira, 27 de março de 2007

sou eu, Bola de Fogo

Com os últimos avanços da tecnologia qualquer pessoa pode ter mp3 em seu celular, isso significa que estamos livres de toques que se assemelham a despertadores paraguaios ou a trilha sonora do Tetris. Entretanto o que tenho visto é que as pessoas colocam o pior da música como toque de seus telefones móveis.

Por isso vamos ao desafio Bola de Fogo da semana:
- Qual a pior música que já ouviram como toque em um celular?

A melhor resposta ganha como prêmio a execução de cinco segundos do "ringtone" num futuro podcasting desse ilustre blog.

Valendo!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Covers de Estúdio!

Eu tenho uma certa fascinação quando o assunto é versões de bandas fodas, por bandas fodas.
Então segue uma pequena lista abaixo de alguns covers que eu lembrei, que durante minha vida até aqui, achei foda demais! Nada de vídeos do Youtube, ou links pra download. Prepare seu Emule, seu Kazaa ou seu soulseek, e mãos à obra!

Vale lembrar que são só as registradas em estudio abaixo. As ao vivo...fica pra próxima!

Bruce Dickinson – Sabbath Bloody Sabbath (Black Sabbath)
Concrete Blonde – Little Wing (Jimi Hendrix)
Megadeath – Paranoid (Black Sabbath)
Ben Harper – Strawberry Fields Forever (The Beatles)
Pearl Jam – Love, Reign O’er Me (The Who)
Guns And Roses – Mama Kin (Aerosmith)
BodyCount – Hey Joe (Jimi Hendrix)
Aerosmith – Helter Skelter (The Beatles)
Soundgarden – Come Together (The Beatles)
Eddie Vedder – You’ve got to Hide your love away (The Beatles)
Ramones – Substitute (The Who)
Joe Cocker – With a Little help from my friends (The Beatles)
Van Halen – Pretty Woman (Roy Orbison)
Jeff Ament (Pearl Jam) - I just want to have something to do (Ramones)
Faith no More – I Started a joke (Bee Gees)
Metallica – Die Die my Darling (Misfits)
Iron Maiden – Communication Breakdown (Led Zeppelin)
Kiss - Do you remember Rock n' Roll radio (Ramones)

Essas são algumas fodásticas que lembrei. Se notar a falta de alguma à lista, POR FAVOR, comente e indique!

Um abraço à todos!

Dan

Ao som de: Avião passando neste exato momento.

quarta-feira, 21 de março de 2007

cadê o retorno?! - parte 2 (Que Beleza!!)

Caras, quando esse blog nasceu e fui convidado a escrever nele, estava numa fase de acertos de contas com o Mr. Maia: a de ouvir o seu trabalho.

Antes, para mim parecia mais ou menos da forma como o Drudi descreveu. Eu era de um preconceito cego devido suas aparições em programas de sábado à tarde da década de 80 (quando ele não dava cano é claro..rs) e trilhas de novelas da Globo.

Achava o esteriótipo exagerado e isso me fez por muito tempo não valorizar e nem ir atrás de mais infos sobre o artista.

Acho que é de bem pouco atrás que veio à tona uma espécie de "movimento" que procura resgatar o valor de nossa música, sobretudo a música MPB-black, o soul e sobretudo na juventude atual (lembro na época da facu, era geral ir em sambarocks e muita gente que eu conheci que estava descobrindo os trabalhos de artistas desse gênero). Acho na minha opinião que aquela turma de filhos e amigos-dos-filhos de Old-Boys da MPB foram responsáveis...Jair, Simoninha, Max de Castro, etc..

Bem, estava ouvindo o Racional Vol. 1 e 2 e cara, chapei!. Produção instrumental ducacete, redonda, soul afinado com a alma, o jogo de metais certero, a GUITARRA setentista e músicas como "Bom Senso", "Que Beleza", "Cultura Racional", "Que legal" e "O Caminho do Bem" em suas versões originais e perfeitas. Percebi o quanto já havia ouvido este camarda por ai. Seja em covers, no filme Cidade de Deus e até em sampler do grupo Racionais MCs ("Ela partiu"), ele sempre esteve por aí espalhando sua influência. Me senti até mal porque deveria conhecer esse álbum há muito tempo.

Eu já tinha ouvido falar do play, mas só fui atrás de ouvir por causa de uma notícia que eu li e que me deixou curioso: 18.000 pessoas assistiram a um show da banda Instituto no festival RecBeat em Recife em pleno Carnaval 2007, que fez um show histórico com as músicas do álbum Racional do Tim Maia.

http://noticias.uol.com.br/carnaval/2007/ultnot/ult4338u276.jhtm

Depois dessa "adquiri" as músicas e aí...e aííí´....e aíííííí!!!!!

Júlio, não escrevi como comentário no post porque vide a importância do negão, achei que merecia um post e tambem eu estava pensando em me aprofundar no álbum num post também, que para mim, resumidamente, foi uma experiência e tanto!

Ouvindo: Frank Zappa - Po-Jama People (Álbum: One Size fits All)

terça-feira, 20 de março de 2007

Welcome Pingolove!

Sem atropelar o post do julião, só pra avisar que o volante/zagueiro do amor está na área e é "postador" daqui pra frente! Sim, ele aceitou.

"alguém quer fofura?" heheahaehaehaehae

cadê o retorno?!

Semana passada fez nove anos que Tim Maia se foi. Acredito que não tenha um brasileiro que não saiba cantar um de seus sucessos. Quando ele era vivo, muito mais do que conhecer suas músicas, eu me interessava pelas entrevistas que dava. As histórias sobre a juventude maluca nos Estados Unidos durante a década de sessenta e depois da fama, as aventuras com camareiras de hotéis eram impagáveis.
Costumava dizer que sempre sofreu muito por amor durante a vida. Talvez por conhecimento de causa podia escrever coisas tão simples e tão boas:

Vou pedir pra você gostar
Vou pedir pra você me amar
Eu te amo
Eu te adoro, meu amor!


Pra quem gosta das músicas e quer saber mais sobre ele, no segundo semestre desse ano deve sair a biografia de Tim Maia escrita por Nelson Motta. O título: "Vale tudo – o som e a fúria de Tim Maia". Imperdível.

Ouvindo: Não Quero Dinheiro (Tim Maia)

Don´t let the blog down

Chamei o pingolé pra postar também... vamos ver se o mal humor do ogro amolece ao ver o meu invite e ele venha escrever um pouco sobre o Kiss. Dijo, morreu mesmo né? Pra escrever no blog não é que nem marcar de encontrar os amigos, é bem mais simples, da pra fazer do trampo... Bolonha, esqueça as australianas de biquini e ajude-nos a alimentar este modesto blog.

Em breve o podcast ;)

Abrax

Ouvindo: Blue Feelling - The Animals

quinta-feira, 15 de março de 2007

MÚSICAS DE PROTESTO pt1- Guerra.

Quem me conhece, sabe o peso que uma música ganha em meus ouvidos, quando tem um tema de protesto, e neste caso mais especificamente, a Guerra!

Eu não tenho muito tempo agora para me prolongar em fatos históricos, mas vou selecionar e apresentar aqui, algumas músicas que pra mim são sensacionais e tocantes com esse assunto de background.

A lista abaixo, não deve ser encarada como uma ordem de melhor pra pior. São fodas na minha opinião e ponto final!

1- Black Sabbath - War Pigs



2- Bob Dylan/Pearl Jam - Masters of War

Bob Dylan


Pearl Jam


3- Iron Maiden - Afraid to shoot strangers



4- Bob Marley - War



5- Edwin Starr - War



6- Guns and Roses- Civil War



7- Pearl Jam- Insignificance



8- John Lennon - Gimme some truth



9- Pearl Jam - Worldwide Suicide



10- System of a Down - Boom



11- Rage against the machine- Killing in the Name



12-Creedence Clearwater Revival - Fortunate Son



13-Jimi Hendrix - Machine Gun



14-Dead Kennedy's - Holiday in Cambodia



15-Dead Kennedy's - Bleed for Me!



16-Pearl Jam - Bu$hleaguer




É isso ae galera.
Se quiserem adicionar algo à lista, será muito bem vindo.
Com certeza haverá a parte 2 deste post.

Qual dessas vc acha a mais foda?
Só peço que vejam Bushleaguer...pois mostra muito bem um dos pq Pearl Jam é foda.


Um abraço e até a Próxima!

(ao som de: "passarinhos do quintal").

terça-feira, 13 de março de 2007

shows

Para voltarmos ao foco do blog e nos recuperarmos do post "Therma Pro" do Wagnão, vamos falar de uma coisa que todo mundo gosta aqui: performance ao vivo!

Faz um tempinho que não vou à algum show. O último (eu acho) foi Chico Buarque na turnê Carioca. O próximo que eu gostaria de ir é o Aerosmith, com abertura de Velvet Revolver, mas já acabaram os ingressos de meia entrada. Portanto, estou fora dessa. Gastar uma bala pra ficar horas em pé e talvez assistir de muito longe não vale a pena. O curioso dessa apresentação é que o Brasil foi escolhido justamente por ser garantia de casa cheia e público empolgado. Pros já baleados tiozinhos da banda, é praticamente uma injeção de efedrina. Isso te lembra algo, caro leitor?
Ainda falando da meia entrada, a organizadora deste show reservou apenas 30% da cota para estudantes. O que é ilegal. Vai Brasil!

Outra banda dos anos 70 que volta a estrada é o Genesis. O nome da turnê é "Turn It On Again", um dos clássicos do grupo. No verão do hemisfério norte farão shows nos Estados Unidos e Canadá. Ah, o que eu não daria pra ver eles ao vivo :(


Outros eventos interessantes:
- Roger Waters 24/03
- Placebo 27/03
- Bad Religion 14/04 (esse vale a pena!)

Pra fechar o papo sobre show, o que rola na net essa semana é o boato que Guns N´Roses pinta por aqui com supostos shows em Porto Alegre, Rio e São Paulo no mês de maio. Seria a "Chinese Democracy World Tour 2007". Nome pomposo, vamos ver se vem mesmo. Island Island of Love Madagascar...

domingo, 11 de março de 2007

Bush parte 3 - New times, newq tools...

O que mais me irrita nestes ativistas de araque, como o Julio citou e o Drudi dissertou, é não saber oque há lá: atitude poser (vide minutinhos de fama - vejam o caso da atriz-modelo-pretensa atriz pornô loira de nome esquecível que posou nua na avenida, como que num carnaval, quis "protestar" contra bush..impagavel a expressão do policial ao olhar o corpo da moça..alguma vantagem essa profissão tem que ter!) ou burrice, burrice mesmo.

Atitude poser é incomentável. Vamos deixá-la a cargo do Massacration, que pelo menos é mais divertido que tudo isso aí. Focando na burrice, mais uma vez desenterro René Decartes. Sim, porque se existe qualquer intenção real de mobilização, que mudem os métodos! Estes não funcionam mais! Só serve para mostrar nossos McDonalds a CNN e ao resto do mundo para eles verem como (continuamos) a nos alimentar mal! (continuamos=média da população urbana com renda e sem tento pra tanto). E ninguém melhor pra explicar métodos que o mestre do racionalismo, de quem tiramos a expressão cartesianismo.

Vamos ao exemplo recente sessentista-setentistadas revoluçõe urbanas na América Latina nas décadas de 30 e , posteriormente, nas idas de 60 e 70. Ao perceber que nada adiantaria realziar passeatas como as senhoras de Santana, a moçada pegou em armas. Deu certo (?) em outros países, aqui só impôs o getulismo, e nos 60-70 quem venceu a batalha foram os fardados mesmo. Não estou falando que devemos pegar em armas, mas, ativistas de araque, repensem os métodos!

Temos internet, you tube, blogs, e diversas maneiras de nos comunicar que, se realizadas com sucesso, podem fazer a diferença sim. Aliás, diferen$$$a. Porque é mechendo no $$$ dos malditos que alguém pensa em fazer alguma coisa. Aí indagamos estes corajosos:

1) Vocês teriam criatividade e inteligência suficientepara mudar os métodos?
2) Conseguindo e fazendo dinheiro com isso, vocês teriam culhão de não vender nsua idéia poderosa para uma google da vida?
3) Será possível que vocês não percebem que bem que vocês poderiam estar fritando hamburgueres e atendendo clientes mal educados para sustentar suas famílias?

Drudi e Julio, comtados aqui. Abraços!

Ouvindo: Izzy Stradlin (ex guitarrista do GNR, em som típicamente rollingstoniano): "Gotta say"

sexta-feira, 9 de março de 2007

a solução é alugar o Brasil

O Drudi é apolítico, mas sabe argumentar e compreender fatos. Infelizmente, grande parte dos políticos e da população brasileira não têm essas habilidades. De cara o que mais me irrita nessa visita não é o visitante em si, mas sim o nó que ele dá no nosso já caótico trânsito (respaldado pelo município que aceita exigências absurdas) e essas manifestações de estudantes e vagabundos pela cidade.

Manifestantes fecham avenidas, criam confrontos com feridos e atacam policiais e atendentes do Mc Donald´s. Estes mesmos que ralam para ganhar um salário de merda, são desamparados pelo estado e teriam muito mais motivo e direito de fazer um oba-oba desses. Tenho ódio desses ativistas de araque. Por mim poderiam ir todos morar em Cuba e depois descobrir o gostinho de viver em uma ditadura. Bandidos de marca maior como Hugo Chavez vivem sambando em território nacional e não vemos nenhuma reclamação. A prioridade de reclamações do brasileiro é absolutamente imcompreensível.

Não me incomoda o alcoólatra do Texas vir discutir negócios por aqui. Sendo ele uma boa pessoa ou não, são assuntos estratégicos. E aí que está o problema. Nosso executivo e legislativo não possuem nenhuma capacidade moral ou experiência para discutir algo tão importante. A questão não é somente virar um parceiro comercial do U, S and A e sim discutir:
- Vamos continuar aceitando os usineiros desmatar nossas florestas pra plantar cana de áçucar?
- Vamos virar reféns deles?
- Vamos conseguir controlar os poluentes emitidos na produção do álcool? Sim, produzir álcool não é um processo limpo.
- Vamos trocar a plantação de outros alimentos por mais cana-de-áçucar e piorar ainda mais a distribuição de alimentos no Brasil?
- Quanto vai custar? Pra nós, pra eles, pra natureza?

É... jogo duro!

Ouvindo: Neil Young - Keep On Rockin´In The Free World (a great sound track for George W. Bush)

quinta-feira, 8 de março de 2007

Memories can´t wait...anymore!!

Uhu! Titio Jardas plugado e pronto pra ligar o vintage valvulado!
Antes de mais algumas coisas, queria comentar o quanto é empolgante transpôr neste espaço um assunto que faz parte de nossas vidas tão profundamente quanto a Música, e fazer dele uma extensão de nossas conversas - que tivemos e temos entre si, ademais com nossos outros amigos de lá, de cá e de qualquer outro lugar...(!)

Para meu primeiro post, peguei o título de uma música do Living Colour fodazza chamada de...(bem, vide acima... rs*). Acho que o título representa um pouco do que tenho a dizer aqui no blog e de minhas/ nossas influências. São muitas memórias que vêm à tona e tem a ver com aquela balada, (que só não foi mais perdida porque tinha "aquele" som para curtir), aquela visita na casa do amigo que não estava em casa (mas que valeu só pela música que tocou na rádio no velho walkman durante o trajeto), da peleja de grana, suor, sangue e lágrima para ficar no melhor lugar da pista durante show (e ainda assim ser esmagado), e por aí vai...uma infinidade de outras viajens sonoras...


Essa é um dos petardos do álbum Vivid, de 1988 e pra quem não conheçe,é o primeiro álbum da banda, e que já veio recheado de clássicos como "Cult of personality" (estreando ganhando um Grammy), "Funny vibe", "Glamour boys"(aquela com um suingue caribenho, muito tocada nas FMs até hoje), e por aí vai...!




Vivid é considerado um dos álbuns mais influentes da banda e da década de 80 pré-funk Rock como conhecemos anos mais tarde. O Living Colour é influência de muita banda que até hoje tá na ativa, como o Red Hot Chilli Peppers. Eles inventaram um negócio chamado funk-metal, muito antes de Faith No More e cia estourarem e o guitarrista Vernon Reid entra para o hall dos grandes guitarristas da história do Rock por causa da sua habilidade de juntar sonoridade pesada, com um punch funk, com harmonia e virtuosismos invejável. Sem dúvida, vale à pena conhecer o álbum pela produção, que é de nada mais nada menos que Mick Jagger dos Stones, que viu o show dos caras e ficou petrificado com a performance do grupo, já conseguindo de cara um contrato com a gravadora Epic Records.


Bão, a banda têm muito mais coisa boa e deixo para quem quiser conhecer mais ter o gostinho de pesquisar...


E "Vivid" as boas lembranças!! :D

Abraços..!